
O terceiro volume da saga Querubins, de Martha Ricas, também me marcou profundamente.
Veja, a seguir, o que tive a dizer na época em que li o livro!
“Demorei muito pra começar a escrever o que virá a seguir. O motivo? Distanciar-me da história foi necessário para falar do livro. Sim. Livro. Porque não não importa o quanto eu viaje o mundo, o melhor caminho pra mim sempre será o literário.
Mais uma vez perdida no reino dos céus, das plumas e das palavras de Martha Ricas, foi difícil pousar. Já que pousei, registro aqui as sensações que a Rebelião da Luz imprimiu em mim.
Terceiro volume da saga Queribuns, o livro de Salatiel – o anjo dourado, supera quaisquer expectativas. Uma obra ousada, envolvente e acima de tudo, brilhante. Assim como os demais títulos da autora, existe uma predileção pelo leitor que se sensibiliza com histórias envolvendo os guerreiros de Deus e, é claro, batalhas épicas entre anjos e demônios. Soma-se ao enredo a narrativa magistral da autora, que nos leva tanto a campos de batalha, quanto ao Trono.
Atrelada a todas as questões celestiais temos ainda uma jovem de espírito partido por todos os seres demoníacos que vê.
A sina da atalaia não é fácil de carregar, principalmente pra alguém que enfrenta, entre outros males, uma forte depressão.
A doença, que pode ser considerada um dos maiores problemas do séc XXI, é tratada com sensibilidade e respeito, nunca sendo glamourizada.
Em dada circunstancia Hana se permite dividir seu fardo com alguém de costas largas e asas majestosas. A partir daí, descobrimos mais sobre a natureza humana e seus limites. Uma obra que em momentos serve somo espelho para que olhemos nossa própria face.
A clássica luta entre o bem e o mal é repaginada na visão atual e marcante de Martha, que nos traz personagens emblemáticos e já conhecidos, como o anjo caído Lúcifer, sem nunca perder os traços característicos de SUA literatura. Somos surpreendidos por novas faces, e nos encantamos por sua visão afiada do Céu.
As cenas de luta, como de costume, nos tiram o fôlego, e só o devolvem ao final do livro, nos deixando com uma saudade no peito que só pode ser aplacada pela continuação da saga.
A literatura é uma porta aberta, pela qual deixamos a luz entrar. E como “Lâmpada para meus Pés” as palavras de um certo querubim me levam a um lugar melhor.
Espero ansiosa pra saber mais sobre os atalaias e qual vai ser a missão que o Anjo os entregará.
Pra descobrir a relação entre o Querubim Salatiel, a jovem atalaia Hana e você leitor, é preciso ficar até a ultima página. É preciso se desarmar e voar nas asas dessa obra. Se deixe guiar pela Luz.
Fica aqui meu convite.
Façamos rebelião?”